Amor, não se vá
Sentirei sua falta
Te ver tornou-se vital
Quando tu vais,
Respiro mais devagar
Os meus pulmões se fundem
Drena-se o calor do meu corpo
E nascem escamas em minha pele
Eu viro um reptil,
Sangue frio,
Uma especie de ser inanimado
Que se esquiva de tudo
Que segue o seu caminho
Esperando algum dia o sol luzir
E aquecer meu corpo
Que aliás, meu bem,
Encolhe
Ainda que vás, amor,
E sei que deves,
E queres,
Lembra-te de mim,
Que eu estou esperando,
De peito estufado
Mas de braços abertos.
Quero que vás,
Mas que voltes.
Rodrigo Aylmer
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