No final de setembro, ameaçando ser outubro, os pássaros cantam, o sol sorri e abrange todos com seu carisma, essa história de sempre. Mas de nada é útil comentar sobre aquilo ordinário, e clichê. A questão agora são os ipês amarelos.
Nem outubro é, e eles já estão enormes, viçosos e amarelos... Que vaidade! Difícil é você olhar para um monte e não ver ao mínimo um borrão amarelo, relevante que é. E, precoces, eles já estão vividos e amarelos.
Mas porque eles são sempre os primeiros a se amarelarem? A tomarem cor? Devem estar inspirados, devem ser guiados pelo sol, e, por inveja, esforçaram-se para estarem parecidos com o grande astro, na época do ano em que mais esbanja seu explendor.
Posso dizer que a unica difenrença entre o sol e os ipês amarelos é que quando anoitece, o sol morre no horizonte, junto com toda a luz que ele nos empresta.
Porém à noite, essas belas e amarelas árvores, não perdem seu vigor, e sim passam a ser os grandes atros da noite, brilhando a luz que o sol levou consigo. Não há nada mais belo do que ver um ipê amarelo a noite.
Rodrigo Aylmer
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