segunda-feira, 4 de abril de 2011

Abriu

Dias frios, me acompanhem
Nessa jornada de melancolia
Me acompanhem no dia a dia

Chuva de outono
Cai no meu ombro e deita
Me molha com sua sede,
Com sua saudade

Chuva de verdade
Finalmente você pode chorar
O sol nasce com sono
E some atrás do horizonte
Com a poeza de só sonhar

Chuva sem dono
Poderia ser seu,
Se soubesse quem eu sou
Tive a sorte de te conhecer
Mas se soubesse quem te choveu
Não sonharia em saber quem eu sou
Só pediria para eu não chover

Chuva de abril
Esse resquício de vontade
Me lembra a saudade
Que eu vou sentir
Quando amanhã você não surgir
E eu ver que seu coração
Finalmente se abriu

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